Principais perguntas sobre o mundo Linux

Quais são os pontos fracos do Linux?
Podemos dizer que os principais pontos fracos do Linux são:
a) Jogos 
      Se você joga, Linux provavelmente não é a opção ideal. Apesar de a quantidade de jogos para Linux crescer cada vez mais, geralmente os grandes títulos estão de fora. Se você gostou do Linux, é interessante ter instalado o Windows também (cada um numa partição); assim, um você usará para os jogos e o outro para as demais tarefas.

      Se você é um jogador casual e não liga em não ter exatamente um FIFA ou o último Call of Duty, algumas iniciativas livres para jogos podem ser interessantes. O PlayOnLinux, por exemplo, é um instalador totalmente automatizado de jogos e programas em geral feitos para Windows : basta escolher o programa desejado, instalar e rodar. Ele toma por base o Wine – é interessante ver a lista de compatibilidade do mesmo aqui . Como é possível notar, World of Warcraft​, CS: Source e Warcraft III, por exemplo, rodam perfeitamente.​

b) Programas específicos

Alguns programas, como o AutoCAD, não têm versões para Linux, mas temos o AutoQ3D e o Blender.
AutoQ3D

AutoQ3D é um editor de modelagem em 3D, escrito em QT (biblioteca do KDE) para Linux.

Blender 3D

Pacote para renderização, modelagem e animação em 3D e em tempo real. Pode ser usado para criação de games e seus arquivos podem ser visualizados em qualquer plataforma.
O que é uma distro?

O Linux não é como Windows, em que há apenas uma versão oficial que segue uma evolução bem definida: 95, 98, XP, Vista, Seven, etc. Na verdade, o que chamamos de Linux é uma combinação de aplicativos, visuais e configurações diferentes, mas com o mesmo núcleo, que é chamado “kernel”. Deste modo, há diversos Linux sendo desenvovlidos de forma independente, cabendo ao usuário decidir o que mais se ajusta às suas necessidades. Se existe algo que mereça ser chamado de “Linux 1.0” ou “Linux 2.0”, este algo é o já citado Kernel (núcleo), que é comum a todas as distribuições, mudando apenas a versão e alguns ajustes.

Deste modo, essas “versões do Linux” (combinações do núcleo mais os aplicativos) são chamas de distros, uma abreviatura para distribuições. Qualquer pessoa que tenha o conhecimento necessário pode criar sua própria distro.
O Linux está preparado para o usuário final?

Sim. Pode-se citar diversas melhores em questões de interface, suporte a dispositivos, facilidade de uso, etc. Tanto é assim que diversos computadores já estão sendo vendidos com algum Linux instalado – algo inimaginável há uma década.

O que é um Live CD?

Um live CD é um sistema operacional que roda diretamente após dar boot pelo CD, sem necessidade de nenhuma instalação. A maioria das distros Live CD também são instaláveis.
Linux não pega vírus?
Não. Não existem vírus para Linux, pois para um se instalar, seria necessária permissão de execução, que precisa da intervenção do usuário. Além disso, como os programas são instalados por repositórios oficiais e a maioria dos programas são livres, a segurança é ainda maior. Apesar disso, existem, sim, pragas para Linux, bem como falhas de segurança – assim como há em qualquer sistema feito por humanos. No entanto, há poucos casos relatados de prejuízos efetivos quanto a este tipo de problema.
É possível ter na mesma máquina o Windows e o Linux instalados?
Sim. Na instalação da distro, deve-se instalar um gerenciador de boot (geralmente o grub) para que, quando você ligue o computador, seja possível escolher qual sistema deseja iniciar.
É possível acessar os arquivos do Windows no Linux?
Sim. Você pode ouvir suas músicas, ver seus vídeos, editar seus documentos, etc., porém, para abrir executáveis do Windows (como os .exe), é necessário instalar programas adicionais.
É preciso usar a linha de comando? (“tela preta”)

Muitas pessoas têm medo do Linux, pois acham que é necessário usar a famosa “tela preta”. Na verdade, muito raramente ela é a única opção. O que acontece é que em respostas de fóruns e afins, a maioria dos usuários dão respondem as dúvidas de outros com comandos, pois este é um jeito universal de fazer algo em Linux; ou ainda simplesmente pela facilidade e rapidez.

Exemplificando: para instalar o programa Pidgin, na linha de comando, na distro Ubuntu, seria necessário apenas escrever sudo apt-get install pidgin. No modo gráfico, você teria de abrir o menu, procurar o Synaptic, esperar a interface carregar, clicar na busca, escrever “pidgin”, marcar o pacote para instalação e clicar em aplicar. Obviamente, a escolha é sua.

Linux é de graça?

Uma distribuição Linux não necessariamente precisa ser gratuita, porém assim acontece com a maioria das distribuições (para não dizer quase todas). Há ainda casos como o Mandriva, onde há a versão grátis e a paga, esta última com mais programas.

 O que é software livre?
É muito comum ouvir falar de software livre quando se trata de Linux.

Um softwareé considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation:

  • A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);
  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);
  • A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade

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