Como administrador de sistemas é muito comum acessar e transferir arquivos entre sistemas Windows e Linux. Com os serviços/protocolos que existem atualmente, transferir arquivos entre sistemas é quase como transferir localmente de um diretório para outro.
Aprenda a usar o WinSCP para acessar a partir do Windows ao sistema de arquivos do Linux.
O WinSCP é uma das ferramentas mais populares para Windows uma vez que permite transferir facilmente arquivos entre sistemas Windows e Linux.
O WinSCP é um cliente SFTP (SSH File Tranfer Protocol) e FTP (File Transfer Protocol), que usa o SSH (Secure SHell) e que disponibiliza uma interface gráfica idêntica ao explorer do Windows para gestão/transferência de arquivos.
Como usar o WinSCP?
Do lado do Linux, é necessário ter o SSH server a correr e saber qual o endereço IP (podem usar o comando ifconfig) ou nome da máquina.
Para saber se o OpenSSH está em execução na máquina Linux usem o comando:
systemctl status sshd |

Do lado do Windows, basta instalar o WinSCP e indicar qual o endereço IP/nome da máquina remota Linux e inserir as respetivas credenciais de acessos. Em seguida devem clicar em Login.
É também possível gerir e gravar as sessões, acedendo a Gerir.

Se tudo estiver bem configurado, o WinSCP apresentará o sistema de arquivos do Windows e do Linux.
A partir daqui estão disponíveis todas as operações básicas para gestão de um sistema de arquivos como, por exemplo, copiar, colar, cortar, renomear, criar diretórios, etc.

Principais funcionalidades do WinSCP
- Cliente SFTP e FTP
- Possibilidade de mudar as permissões nos arquivos/diretórios
- Possibilidade de guardar as informações das sessões
- Editor de texto integrado
- Suporte para SSHv1 e SSHv2
Com a nova versão (5.21.6), o WinSCP ganhou:
- Suporte para ACL no protocolo S3
- Possibilidade de importar arquivos do OpenSSH
- Suporte para file masks
- Core do SSH foi atualizado para o PuTTY 0.77
- Saber mais aqui.
Esta ferramenta facilita em muito a transferência de arquivos entre sistemas e também a gestão e edição dos mesmos. Além da autenticação via credenciais, é possível usar chaves RSA/DSA (Fica para um próximo tutorial).
Experimentem!
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